Quero entrar em ti. Nessa casa acolhedora em que te tornaste. Quero entrar com o teu convite mas não nego que farei por ser mais que uma visita. Quero viver-te. Quero que um dia não me deixes abrir a porta, por eu já estar lá dentro. À tua espera. Bem vês que não quererei ser uma visita por muito tempo. Quero ser a dona dessa casa.
Vou querer que essa porta se expanda agora mesmo ou então reprime-a para sempre. Entrega-me a chave de ti mas abre a porta antes mesmo de eu chegar. Colabora. Deixa-te invadir. Deixa-me arrombar-te. Não te vou roubar. O que quero de ti, espero que entregues de livre vontade. Sem pressões. Sem dramas. Sem chantagens. Invadir-te e remexer-te só me dará suores ao rosto se também o quiseres. E quero muito que queiras.
Não precisas entregar o punhado de chaves de todas as tuas portas. Prezo homens com segredos. Entrega-me apenas uma. A da porta de entrada.
"Há muito que o meu coração se dilata, quando os teus olhos encontram os meus" [imagino-me a sussurrar-te isto ao ouvido, na primeira chegada a casa].
Chegou o postal! Já tens o agradecimento no meu blogue ;)
ResponderEliminarPedro, ainda bem que gostaste do meu singelo postal. Mas foi de coração, é o que interessa!
ResponderEliminarE obrigada por me partilhares no teu blog... correspondo assim:
www.sunshisunli.blogspot.com
Bjs