"Na noite escura"
de Amélia Muge
Na noite mais escura
Não sei já quem sou eu
Pois já nada perdura
Do tempo que foi meu
É estreita, tão estreita
a noite na distância
Já só tenho em mim
a mais obscura ânsia
já nada mais me resta
do que a dor sempre entoou
e a violência nua
da noite sem o canto
já nada mais me resta
do que a dor sem um pranto
e a violência nua
da noite sem o canto
Na noite mais escura
Não sei já quem sou eu
Pois já nada perdura
Do tempo que foi meu
É estreita, tão estreita
A noite na distância
Já só tenho em mim
A mais obscura ânsia
Já nada mais me resta
Do que a dor sempre entoou
E a violência nua
Da noite sem o canto
Já nada mais me resta
Do que a dor sem o pranto
E a violência nula
Da noite sem o canto
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