27.3.13

O medo





Há um medo que se apodera das pessoas.
Aquele que começa pela mente.
Mete-se dentro das cabeças e começa a consumi-las devagar.
Ora rouba uma noite de sono, ora invade um dia.
Mas esse medo chega.
Chega lento. 
Avança rápido.
É aquele medo que começa pela mente.
Enfraquece-nos a razão.
Passamos a questionar o certo e o errado.
Juramos um dia que não iremos ceder.
Mas o medo sabe-nos vergar.
O medo mirra-nos a razão.
Altera-nos a visão.
Esse medo que começa por nos consumir a mente, cresce.
Já não acreditamos em nós.
Vivemos para dar razão ao medo.
Quem reconhece o medo e o souber manipular, vive.
Vive para amedrontar os outros.
Para lhes entorpecer a confiança.
É aquele medo que não vimos que existe.
Chega sob a forma de um amigo e ataca como um predador.
Esse medo chega em silêncio e consome-nos com dúvidas.
E quem duvida é porque tem medo.
E quem tem medo e se entrega em quem o souber manipular, torna-se na presa.
Todos temos medo.
Temos medo de alguma coisa que não conhecemos.
Tememos umas quantas mais que não sabemos classificar.
É o medo das coisas que ainda não aconteceram.
É um medo desamparado.
Achamos que é invenção da nossa cabeça.
Que estamos a ser pessimistas, loucos.
Mas esse medo existe.
É aquele que sempre, e apenas, viveu na nossa cabeça.
É o medo que temos de nós mesmos.

Temos medo de existir.
Medo de viver sem conhecer a vida.
Medo de nos perdermos.
Medo de correr demasiado depressa.
Medo de ficar para trás.
Medo de esquecer palavras.
Medo de falar demais.
Medo de não conhecer sentimentos.
Medo de sentir demasiado.
Medo de não conseguir.
Medo de tentar muito.
Medo de nem tentar.
Medo de falhar.
Medo de não ousar.
Medo de arriscar.
Medo de não ser notado.
Medo de nos reconhecerem pelas piores razões.
Medo de um passado demasiado vívido.
Medo de um futuro que não se consegue ver.
Medo de morrer.
Medo de viver.





20.3.13

E se me morreres?



O destino pode ser-nos triste.
Pode não brilhar como brilhavam os nossos olhos.
Pode desiludir-nos com perdas e fracassos.
Podemos perder-nos um do outro.
Ou perdermo-nos um ao outro.
Podemos não conseguir conquistar a história que escrevemos.
Podemos correr ao seu encontro e não medrarmos pelo caminho.
Podemos desejar aquele encontro feliz, com esse destino anónimo, e ele não se dar.
Imaginarmos um trilho sem rugas e afinal ser rude e injusto.
Talvez até possamos ver-nos juntos numa vida plena de alegrias.
Mesmo sabendo que as alegrias cessam quando a vida avança.
Que se perdem os sonhos bons.
E se perdem todos os outros sonhos sem nome.
Perde-se o destino e cai-se no chão.
E se me perder de ti?
Saberei continuar a caminhar por esse destino fora?
Se um dia me faltares vai doer-me como se a morte me sorrisse.
E eu não vou querer obedecer-lhe e desistir.
Não vou querer que adormeças e nunca mais acordes.
Não vou querer ouvir o sopro que te levará.
Não seguirei de pernas firmes se me falhares.
Vou agarrar-te nos ombros e sacudir-te.
Dar-te um abanão do tamanho do amor que te sinto.
Vou exigir-te que voltes a mim e me peças perdão.
E se um dia me morreres?
Que será de mim se nunca mais acordares?
Não conseguirei mais que deitar-me sobre as nossas recordações.
Fecharei os olhos com força e deixarei as lágrimas escaparem-se.
Vou desejar que me leves em braços quentes até ao teu peito.
Não vou mais querer acordar.

E se me morreres?
Chamas-me para junto de ti?




12.3.13

O fim das espécies




Fala-se da extinção de espécies e de espécies em vias de extinção no mundo animal. Mas creio que essa preocupação se tem restringido apenas aos animais irracionais. Aquele grupo onde nós, seres humanos, não nos incluímos.
Contudo, há muito que penso na extinção, também dos seres humanos, ou da renovação que tem existido, com a extinção de uns e o aparecimento de outros. Todos somos insubstituíveis  de certo modo, e isso deveria garantir a nossa salvaguarda mas isso parece escapar à nossa vontade e, até, ao nosso entendimento.
Desde que tomámos consciência da nossa existência que é conhecido o nosso comportamento em grupo, a nossa necessidade de constituirmos clãs e de nos dividirmos mesmo dentro da nossa espécie. Aquilo que hoje conhecemos como sociedade, ainda se comporta assim e tendemos a relacionar-nos dentro de grupos com que nos identificamos e que, de algum modo, terão relações desde gerações anteriores, mantendo-as.
Se nos colocarmos dentro de uma linha temporal e tentarmos recuar até aos nossos antepassados, perdemo-nos algures pela terceira ou quarta geração, salvo excepções em que as linhagens estão devidamente documentadas. Sabemos que somos resultado de anos e anos de ramificações de famílias. De pessoas que se foram unindo a outras pessoas e que, por consequência, foram unindo famílias. Assim se constrói a esfera populacional que somos hoje no mundo.

Mas raras vezes nos lembramos da extinção de ramos dessa árvore. Do fim de famílias. De nomes que não têm continuidade. Da descendência e não da ascendência. Acabamos sempre por supor que não existe um fim, mas existe.
As famílias que se findam não deixam história porque não existe ninguém a montante para a contar. Esta ideia do fim, de um milionésimo de representantes da nossa espécie humana, invoca-me as questões da hereditariedade  Porquê é que se esgotam determinados conjuntos de pessoas? Haverá relação entre o número reduzido de descendentes e a probabilidade de se extinguir um grupo de indivíduos a que designamos de família? Tratar-se-á, também neste caso, de um método de selecção natural? Haverá uma condição genética que torna alguns de nós alvos indesejados para o acasalamento? Haverá algo de divino que é acessível a uns e barrado a outros?

Veja-se um caso prático:
Um casal que tenha um filho e uma filha, em que cada um teve também um filho e uma filha, totalizando assim um grupo de quatro netos que terão a responsabilidade de se multiplicarem, apenas dois terão o poder de dar continuidade ao nome de família: os dois netos do sexo masculino. As duas mulheres apenas garantirão a existência do nome, no máximo, por mais uma geração, mesmo que apenas tenham filhos do sexo masculino, sendo que estes herdarão, em princípio o nome do progenitor do sexo masculino.
Voltando aos dois homens com possibilidade de garantir a perpetuação do seu nome, caso apenas venham a ter filhas, e mesmo que essas filhas tenham apenas filhos, não estão garantidas mais que duas gerações com o mesmo nome.
Caso tenham filhos em vez de filhas, nem que seja um só indivíduo, as possibilidades tornam-se maiores ou até infinitas, assim não interferiram as questões genéticas, de selecção natural ou outras tantas.
Mas, caso nenhum venha a ter filhos, finda-se ali uma família que poderá ter tido a sua origem há centenas ou até milhares de anos, com a manutenção do mesmo sobrenome.
Além do nome extingue-se também, a árvore e a continuidade das gerações.
É poderosa esta imagem de que os humanos também se extinguem. De que fica suspensa uma história do passado que não será mais contada no futuro.

Pergunto eu: não existirão situações, e famílias em concreto, que o melhor mesmo é que estas se extingam? Não existirão heranças genéticas tão nocivas que o melhor para a sociedade é que ela se destrua? Deveríamos lutar pela não extinção de qualquer família? Salvar algumas em detrimento de outras? Ou não deveríamos nunca interferir no ciclo de vida e na selecção natural?

O problema (ou a solução?), desde há longos séculos, serão sempre os bastardos que, em muitos momentos da história, acabaram por assegurar a continuidade de uma família, de um nome. Não um problema por evitarem a extinção, mas um problema por não se por cobro, por fim, a famílias que a conjuntura universal achou por bem eliminar para dar lugar, quem sabe, a outros seres humanos de raça mais apurada e mais necessários à continuidade da sociedade em que vivemos.






9.3.13

Pelas ruas de uma puta


*
Nos dias em que largava o escritório, vestia roupas modestas, e entrava no carro e percorria a cidade à procurava de quem precisasse de ajuda, perdia sempre algo de mim para dar aos outros.
Perdia tempo, perdia qualidade de vida, perdia horas de sono, perdia a fé nos homens e na sociedade. Acabei por perceber que o pouco que eu fazia pelos outros, não chegava para nada.
Era apenas mais alguém que comia num dia, mais dois ou três que, ocasionalmente, ganhavam o calor de uma manta, outros que viviam melhor com um cigarro e um par de palavras perdidas ou, até, a felicidade de uma garrafa de vinho dada a um bêbado, era tudo o que eu consegui trazer de felicidade a quem vagabundeava pela cidade.
Nunca tentei educar um bêbado a preferir alimentar-se com leite. Nunca tive a presunção de procurar abrigo para quem, por opção, vivia nos passeios das ruas.
Fui o maior dos idiotas quando tentei fazer de ti uma mulher digna quando nunca poderias passar da puta mais nojenta de toda a cidade.

*
Cheiravas mal, entre as pernas, quando te colhi na rua.
Tinhas um ar imundo e metias nojo só de olhar. Fedias por todos os poros e ninguém se atravessava no teu caminho com medo de ser contaminado. Pela imundice do corpo e da cabeça. Essa cabeça porca e miserável em que vivias.
Ninguém te olhava por seres desprezível e ordinária. E por teres aquele ar de puta que se entregou ao álcool e à droga e teve de acabar num qualquer chão de estação de comboios, a dormir, em cartões empapados e panos porcos, sob um piso espezinhado por todos os pés da cidade.
Dormias de pernas abertas sem decoros  nem pudores ou com receio de que todos te vissem as vergonhas que ali trazias. Tinhas perdido essa vergonha, a dignidade e o rosto bonito que te marcava, há mais tempo do que aquele que te lembravas.
Ainda não eras puta e já eras nojenta e nem te davas conta. E quando passaste de puta a vagabunda e ainda te vias apenas como puta. Naqueles dias, em que vivias na merda fétida, não tinhas consciência do quão fundo tinhas ido na condição humana.
Já não tinhas nome nem identidade, para as pessoas que por ti passavam. Para alguns, transformaste-te apenas numa memória, enquanto a puta nojenta. Outros lembravam-se de ti como a puta vagabunda.
Eras puta na mesma. Não interessava.


*
Beijava-te sempre com amor antes de sairmos de casa. A minha mão abraçava-te o pescoço com suavidade, dirigindo-te os lábios aos meus e beijando-te de olhos fechados, num toque leve.
Mas a beleza que acolhia o teu rosto e o teu corpo não encontrava paralelo no interior desse peito bafiento. Tinhas maus sentimentos, má educação e os maus modos, típicos de quem nasceu em barracas entre falhados e putedo. Cresceste igual. Não te exigiste ser melhor.
Quando te olhei a primeira vez, ignorando que o coração me atraiçoaria, não vi nada do meu mundo em ti. E não vi que ao meu mundo fizesse falta alguém como tu. Lamento hoje que a cabeça tivesse cedido à minha longa solidão e tivesse acreditado que, fazendo de ti uma mulher digna, poderias ser a minha exemplar mulher. Estava enganado. Enganado na dignidade que te poderia dar e enganado na exemplaridade de mulher que um dia poderias vir a ser.
No último dia que te beijei antes de sairmos de casa, deste razão ao que a vida tinha feito de ti. À justiça de teres uma vida de merda. Afinal, o lamento que sentia pela linda mulher que vivia porca, enrolada pelos passeios imundos, não tinha razão de ser. Mereceste sempre a vida que tiveste.
No último dia que te beijei, ao sairmos de casa para irmos ao encontro da festa surpresa que tinha preparado para te celebrar o aniversário, não levei pelo braço a mulher que eduquei. Levei pelo braço uma mulher linda que nunca deixou de ser puta.
Nessa noite, em que acreditava que te iria surpreender, acabaste tu por me surpreender a mim. Encontrei-te linda, deslumbrante, a ser consumida por um dos teus antigos clientes. Foste ao encontro da tua natureza.
Morri ali.
Morri por te perder. Morri por perder o meu amigo de uma vida. Morri de vergonha por não te ter tratado como a puta que eras. Morri por perceber que foste sempre puta aos olhos de todos e nunca a mulher digna que me diziam ver. Morri por perceber que afinal todos se riam de mim.
Nessa noite larguei-te na rua e devolvi-te à puta que sempre viveu dentro de ti.






7.3.13

No dia em que eu morrer




No dia em que eu morrer nada mudará.
Nesse dia chorarão meia-dúzia de almas, por meia-dúzia de dias, e não mais.
Os dias irão continuar a nascer e a morrer, sempre com a promessa de que nascerão no dia seguinte.
Continuarão a existir chuvas e ventos e sol e neve, mediante o ponto do planeta em que se vive.
Não se extinguirão religiões apenas porque morri e não nascerão deuses apenas porque desisti.
No dia em que eu morrer os rituais serão os mesmos.
O corpo irá para a terra e não será feito em cinzas, porque na terra o apego é maior.
Porque ainda se crê que na terra permanece alguma coisa de nós.
Serão proferidas palavras de fé que ninguém entende mas se aceitam.
Alguém irá rezar por mim, mais nuns dia do que noutros.
Tempos depois alguém lamentará saber da notícia com atraso e lembrar-se-á desse lamento por um par de dias.
No dia em que eu morrer irão acontecer outras coisas muito mais memoráveis.
Morrerá uma figura mundial, cairão monumentos bombardeados, alguém lutará contra uma sentença de morte injusta, muitas vidas nascerão e darão início a um novo ciclo. Chorar-se-á mas de alegria.
Nada de importante se passará apenas porque a minha passagem se findou.
Não serão questionados os porquês da morte porque já todos sabemos que ela existe.
Não se culpará ninguém, para além de Deus, por eu ter morrido.
Naquele dia serei sempre a melhor, a mais perfeita e a que mais falta fará a todos.
Nesse dia serei a pessoa mais importante para alguém.
Finalmente, no dia em que eu morrer, e apesar do mundo não se indignar com tal acontecimento, eu serei, pela primeira vez, a pessoa para quem todos olharão numa sala.
Olharão, pela primeira vez, com apego e ternura, para o meu corpo estendido já sem qualquer emoção.
Um dia acontecerá o mesmo a todos mas naquele momento ninguém pensará nisso.
Viver-se-á apenas o instante daquela morte.
No dia em que eu morrer vou querer que me levem para a terra onde nasci.
E lá irei alimentar uma tília, que cresce há mais de um século, sobre todos os corpos que ali estão.
No dia em que eu morrer servirei de sombra e abrigo a alguém mesmo que já ninguém se lembre mim.




5.3.13

As cartas que não receberás




"Ali estava ela, graciosamente intrigante, passo ante passo. 

A luz incidia sobre ela conferindo-lhe um esplendor superior.

O mundo silenciou-se e afastou-se. O momento tornou-se intemporal. 
Observou-me enquanto a contemplava. Os nossos olhares entrecruzaram-se numa electrificante cumplicidade. 

"Faz-me voar, leva-me ao céu", transmitiu-me. Fui incapaz de lhe negar tal desejo e avancei na sua direcção. 

Lá foi ela...Livres, como sempre, partimos, cada um para seu lado."


Meu amor,

Tu não sabes, mas digo-te agora, que todos os dias te dirijo palavras de amor. Como estas que acima escreveste. Todos os dias penso em palavras. Digo-as. Escrevo-as. E são sempre essas palavras difíceis de dizer que me correm para o pensamento. Para a boca. Para as pontas dos dedos.
Escrevo-te cartas desde os primeiros dias em que me enamorei por ti. Escrevo cartas que nunca te envio por saber que ainda tenho de esconder sentimentos. Não me é permitido, ainda, amar-te assim. Não queres, ainda, que seja assim. E eu respeito isso. E por isso vou-te amando com as palavras e escondendo-as ao mesmo tempo.
As cartas que todos os dias te escrevo, são verdades que fogem de nós. São as verdades que sabemos que um dia terão de ser sangradas mas que, por agora, talvez por medo, preferimos ignorar.
Não sendo eu capaz de me conter e de chorar sozinha tantos desabafos, largo sobre o papel tudo o que te gostaria de dizer. Faz-me bem. Choro melhor assim. E depois passa e fica qualquer coisa de bom dentro de mim.
Por vezes penso em envolver todas as cartas numa folha de papel pardo, atá-las com um fio de sisal e enviar-tas por correio. Logo depois arrependo-me por saber que esse gesto dramático te afastaria de mim e me roubaria os longos anos que ainda espero ter contigo.
Mais uma vez engulo. Seguro as cartas. Encosto-as todas ao peito. E fecho os olhos e penso em ti. Nessa altura sei, que ainda não chegou o momento.

Sei que estas palavras que escreveste não foram para mim.
Não importa.
O que me deixa de peito abatido, é saber que nunca sentiste o mesmo impulso para me dirigires palavras idênticas. Nunca, diante dos teus olhos, se revelaram os sentimentos que exprimiste naquelas palavras. Ainda não.
Derruba-me saber que não te sentes arrebatado daquela maneira novamente.
Sopra uma brisa que diz, que nunca me escreveste palavras assim, porque não sentes o abalo do coração. Porque não me amas assim.
E permanecerá para sempre a dúvida se algum um dia me amarás.
Terei sempre por cima do meu ombro a sombra da pessoa a quem amaste desta maneira e que te fez flutuar, sair dali, e nunca mais esquecer que quando o coração ama, as palavras saem escritas, pelas mãos.

Gostava de acreditar que um dia, também eu, merecerei palavras escritas assim.




1.3.13

Bizarrias, Google e Blogs - I






Andava a adiar este post por já existirem demasiados posts idênticos pela blogosfera fora mas, ver nas estatísticas as palavras que têm trazidos pessoas até ao blog, fez-me pensar no tipo de mensagem que ando a passar.
Partilho, então, com todos vós, as palavras que têm sido inseridas no Google e que têm trazido curiosos até ao Dias Cães nestes dois anos.
Peço desculpas antecipadas a todos os que aqui chegaram a pensar que iam encontrar outras "coisas" porque, na verdade, saíram na mesma, se não pior, e completamente enganados com o que aqui se passa.
Pois... Nem tudo é o que parece!

Senhoras e senhores, o que se segue não é ficção. É a mais pura realidade.




Cães a foderDentro desta temática há mil e uma variações: cães a foder com cães; mulheres a foder com cães; cães a foder cavalos... Quem é que está, realmente, interessado em ver ou ler sobre cães a foder? A sério? Acusem-se lá.  

Blog de putas - É aqui mesmo. Estava a ver que não chegavam cá.

Blog dias cão - quem és tu? - É Dias Cães! D-I-A-S-C-Ã-E-S... E, sinceramente, interessa alguma coisa saber quem sou?


Putas com cães - Um caniche, um chihuahua... porque não? As putas também podem gostar de cães.

Freiras putas - O que é que esperavam encontrar com esta pesquisa no Google? Alguma confissão? A sério!?! Queriam ver o quê?

O que responder quando te chamam puta - É uma boa questão. Vou procurar no Google. Mas eu costumo responder: "Dá-me mais!"


Como ser puta - Pode ir atacar para a borda da estrada ou, então, deixe-me ver se há aqui alguma vaga no sítio onde trabalho, apesar de já cá existirem putas que cheguem.

Sou puta - Confissões é aqui na porta ao lado http://www.euconfesso.com/

Sou gay - Idem, meu amigo. Mas olhe, eu sou hetero, e não preciso de ir escrever isso para o Google. 

Não quero ser gay - E eu não quero ser pobre. E então? 

Como saber se sou gayPipi-Pipi. Pilinha-Pipi. Pilinha-Pilinha. É ver o que resulta melhor e o que lhe agrada mais.Uma pista: duas das hipóteses estão correctas.

Pilas grandes - Esta pesquisa eu percebo. Queremos todos o mesmo, não é?

Pilas pequenas - Ups! (lamento).

Tamanho das pilas - Isto não é um catálogo do Ikea. Aqui não há de tudo em todos os tamanhos.


Mulher a comer pila do homem - Epá, já chega, tá bem!?

Velhas bravas a mamar - Eu queria saber qual é a finalidade de adquirir este conhecimento... 

Raparigas magras para o Filipe - Filipe pá, tens uns amigos bacanos, hein!?

Trancas para homens - Eu também tive um namorado que precisava de uma tranca para ver se saltava menos a cerca, mas na altura não havia net para eu procurar.
Ahhhhhh, trancas, trancas. Dessas trancas.... pois... disso aqui não há. Mas se quiser procurar por "putas para homens" posso ver o que é que se arranja.

Homem metendo rola no xiri da mulhé - Palavras para quê? É o segundo país que mais me lê!

Putas velhas - Procurem em: "Assembleia da República".