Foram pássaros os homens que não amei.
Foram pássaros os homens que me deixaram.
Foram pássaros as pessoas com quem não mais me cruzei.
Foram pássaros aqueles em quem nunca acreditei.
Foram pássaros os que me pisaram os moldes do coração.
Foram pássaros os que me comeram as vísceras em bicadas.
Foram pássaros os que riram de me ver caída.
Foram pássaros os incultos que não me compreenderam.
Foram pássaros os intolerantes que nunca me ouviram.
Foram pássaros os tolos que pensavam agradar-me.
Foram pássaros as mãos porcas com quem me deixei deitar.
Larguei os homens que não amava por, simplesmente, não os amar.
Larguei os homens que me deixaram por não os poder agarrar.
Larguei as vistas de quem não mais vi por não ter para quem olhar.
Larguei os mentirosos por não me conseguir deixar enganar.
Larguei os criminosos por pisarem o que não lhes pertencia.
Larguei os canibais por comerem o que não lhes ofereci.
Larguei os idiotas que riram de mim por não perceberam que nunca me fizeram rir.
Larguei os incultos que não se perderam a tentar me compreender.
Larguei os intolerantes por nem ouvidos terem para me conhecer.
Larguei os tolos que nunca viram que não os amei.
Larguei os porcos com quem nunca me devia ter cruzado.
Quando foram pássaros, foi quando os matei. Larguei-os no ar e dei-lhes um tiro.
Foram pássaros os homens que me deixaram.
Foram pássaros as pessoas com quem não mais me cruzei.
Foram pássaros aqueles em quem nunca acreditei.
Foram pássaros os que me pisaram os moldes do coração.
Foram pássaros os que me comeram as vísceras em bicadas.
Foram pássaros os que riram de me ver caída.
Foram pássaros os incultos que não me compreenderam.
Foram pássaros os intolerantes que nunca me ouviram.
Foram pássaros os tolos que pensavam agradar-me.
Foram pássaros as mãos porcas com quem me deixei deitar.
Larguei os homens que não amava por, simplesmente, não os amar.
Larguei os homens que me deixaram por não os poder agarrar.
Larguei as vistas de quem não mais vi por não ter para quem olhar.
Larguei os mentirosos por não me conseguir deixar enganar.
Larguei os criminosos por pisarem o que não lhes pertencia.
Larguei os canibais por comerem o que não lhes ofereci.
Larguei os idiotas que riram de mim por não perceberam que nunca me fizeram rir.
Larguei os incultos que não se perderam a tentar me compreender.
Larguei os intolerantes por nem ouvidos terem para me conhecer.
Larguei os tolos que nunca viram que não os amei.
Larguei os porcos com quem nunca me devia ter cruzado.
Quando foram pássaros, foi quando os matei. Larguei-os no ar e dei-lhes um tiro.