3.6.17

T-shirts: esse flagelo



Considerando que a minha vida toda nunca foi propriamente uma loucura mas que, sobretudo,  ultimamente tem sido mesmo bastante aborrecida,  permiti-me esse grande sacrilégio que foi vir ao Colombo a um sábado e passar cá um dia in-tei-ro.
Chupem lá isto, pessoas que passaram o dia no maat a ver coisa nenhuma.

Mas dizia eu, que decidi arriscar algo de surpreendente na minha vida que foi vir para uma grande superfície de consumo, totalmente fechada, com um cartão de crédito e com um grande "que se foda na cabeça".  Estava numa de vir fazer o investimento que fosse necessário em t-shirts, porque cheguei à conclusão que tenho as gavetas cheias não sei de quê, e nos cabides tenho muitas camisas e blusas que já não se compadecem com estes calores VS a pouca paciência que tenho para me vestir de manhã.
Bom, e cá vim eu nesta missão.
Pois que daqui,  em direto do CC Colombo, vos digo: RIP t-shirts.
Pergunto: o que é que aconteceu com as t-shirts?  Faleceram? Extinguiram-se? Deu-se a Era glaciar das t-shirts?
A t-shirt está em vias de extinção e é difícil pra caramba de encontrar - dentro dos meus padrões,  obviamente - uma camisola normal.  Ou normal-gira. Normal-tchanan. Normal-Inês. Quem me conhece há-de perceber o que quero dizer com isto.
Agora vemos tops.  Ou blusas.  Ou sweats. Ou camisas. Ou coisas que nem sei o nome.  Mas coisas que,  invariavelmente,  quando são giras,  são curtas de tecido (partem do princípio que só as magras é que gostam de arrasar),  ou quando têm tecido que chegue,  também têm censura que chegue e são chatas, chatas, chatas.
Isto está quase ao mesmo nível da missão impossível que é comprar umas calças de ganga normais.

Bom, mas na dúvida sobre esta coisa de não haver t-shirts à altura,  comprei umas sandálias.

Talvez ainda volte para fazer um capítulo sobre os habitantes do Colombo,  que é coisa que também gosto muito de observar. Pelas roupas que envergam ainda não percebi se aqui dentro está inverno ou está verão.
Até já.



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