Hoje senti uma dor imensa ao reler isto.
Fui eu que escrevi. Era suposto já não me dizer nada.
Questiono-me do que serei feita?
Que tipo de pessoa é esta que escreve tão duramente?
Que sofrimentos terei tido na minha existência para escrever assim?
Não me lembro.
Julgo que nada se terá passado.
Absolutamente nada.
Será por isso?
Precisará a minha mente de recriar momentos de dor intensa para me fazer sentir viva?
Poderia, alguma vez, passar por esse mesmo processo com momentos de felicidade e palavras de autoajuda?
Não seria eu.
Não seria nenhuma daquelas que habita em mim.
Seria outro eu que ainda não conheço.
Não sei quando é que todas estas personagens partirão de dentro de mim.
Mas sei que lamentarei o dia em que isso acontecer.
Para já, arrumo-as todas dentro da cabeça.
Deixo, alternadamente, uma ou outra vir à boca e aos dedos que escrevem.
Hoje, creio, deixei uma delas vir também ao coração.
É sempre um prazer ver associadas as tuas palavras com uma imagem minha. Obrigada.
ResponderEliminar:)
Eu é que agradeço que partilhes as tuas belas imagens.
EliminarBeijinhos.