13.4.13
Poema modesto ao frigorifico do meu irmão
Estava eu tão bem sossegadinha,
Na sala a pastelar,
Deu-me um rasgo de energia,
Fui à cozinha inspeccionar.
Lá estava ele parado,
Branco e firme a trabalhar,
Achei-o tão simples e inofensivo,
Que só pensei em lhe agradar.
Abri-lhe as portas com jeitinho,
E olhei-o sem maldade,
Pensava que estava limpinho,
Que nem houvesse sujidade.
Tirei-lhe quilos de restos e gelo,
E outras tantas coisas sem fim,
Raspei e limpei-lhe bem o lixo,
Deixei-lhe partes de mim.
Duas horas de suor lá deixei,
Muito verniz de unhas lá perdi,
Se a ASAE aqui tivesse imposto a lei,
Estava eu presa... mas nem a vi.
Mas meu querido já podes rir,
Bem me podes agradecer,
De alguém ter olhado para ti,
Da desgraçada sobre ti não se abater.
Tens de me agradecer a mim,
Já teres esse rabo bem esfregado,
Não eras limpo desde a Dinastia Ming,
Mas agora aguentas mais um reinado.
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Olha, já agora esclarece que já não estou nessa casa a tempo inteiro há quase um ano, tá bem?
ResponderEliminarE para quando um acerca da máquina de lavar e outro acerca da máquina da louça?
Isso é que era!
É mais giro assim :)
EliminarOlha, entretanto, também fundi a lâmpada da casa-de-banho.
Mas está tudo sob controle.
(menos a máquina da roupa, pronto, isso está agreste).
Mas pelo menos o frigorifico agora está perfeito!
Eliminareheheh! adorei!
ResponderEliminarEu nem por isso :)
EliminarSuspeito que vou ficar sem unhas durante um mês.