Os sentimentos eram tão pequenos,
Que um dia desapareceram.
Foram grandes como um mundo,
Minguaram num só dia,
Até numa mão caberem.
As palavras desconcertadas,
Que todos os dias se esgrimiram,
Deixaram-nos as ideias cansadas,
Fatigadas pelas lutas.
As que não morreram, fugiram.
Diziam todos em surdina,
Que este amor não fecundaria.
Disseram-se tantas coisas vãs,
Mas ninguém lutou para sarar,
As nossas expostas feridas.
Há sempre um dia... Há sempre feridas... Há sempre cicatrizes... Haverá sempre cura?
ResponderEliminarPor acaso, acho que não.
ResponderEliminarNão há sempre cura mas é verdade que o tempo ajuda muito.