Agoniada paixão que finjo sentir,
Exorto sentimentos que não tenho.
Alimento ninhos ocos que morreram.
Reprimo desejos desfasados.
Olho nuns olhos negros de remendos.
Tenho instantes longos de um não-amor.
Malogrado momento em que te vi.
Desesperei por coisas que não tinha.
Fui fingindo eflorescências que não o eram.
Combati bateres de asas que viviam.
Matei cantares que entoaste para mim.
Calei amarguras lindas que não sentia.
Morreu o beijo desesperado por sentir.
O toque irado da pele nunca o chegou a ser.
A vontade negra de sorrir nunca se coloriu.
Os brilhantes lacrimejares foram de culpa.
Dormências senti mas não de amor.
Desmoronei a verdade de te amar por nunca te ter amado.
Desesperei por coisas que não tinha.
Fui fingindo eflorescências que não o eram.
Combati bateres de asas que viviam.
Matei cantares que entoaste para mim.
Calei amarguras lindas que não sentia.
Morreu o beijo desesperado por sentir.
O toque irado da pele nunca o chegou a ser.
A vontade negra de sorrir nunca se coloriu.
Os brilhantes lacrimejares foram de culpa.
Dormências senti mas não de amor.
Desmoronei a verdade de te amar por nunca te ter amado.
«A vontade negra de sorrir nunca se coloriu.
ResponderEliminarOs brilhantes lacrimejares foram de culpa.
Dormências senti mas não de amor.
Desmoronei a verdade de te amar por nunca te ter amado.»
Autch! muito bom!
Versos que despem uma Essência com um grito ensurdecedor nas entrelinhas.
ResponderEliminarMagnífico!
Nem sei que dizer, além de: espero que isto seja só um limpar de alma cheio de liberdade artística e não seja biográfico.
ResponderEliminarFui atropelada por um camião de emoções.
Beijinho,
Ana