2.11.12

Vamos brincar?


Retirado daqui... 
Texto - Dias Cães   |    Foto - Jon Gavin



Toca-me aí.
Mais.
Mais, não ouves?
Estás armado em quê?
Tens medo?
Vai, toca-me mais fundo.
Com mais força. Toca-me aí mesmo.
Ai, sim, aí. Tu sabes como fazê-lo. Então faz. Faz. Faz!
Incompetente. Queres que te bata?
Faz! Mete-te bem dentro de mim! Toca-me com força!
É isso sacana? Queres mesmo que te bata?
Deita-te na minha frente como um cão. Não te julgues mais que isso. Cão.
Agora olha-me e pede clemência. Daí de baixo. Do teu lugar de cão.
Implora para que eu não te obrigue a tocares-me, lamberes-me e consumires-me.
Com essa língua que sei ser, absurdamente, dura e húmida.
Rasteja para que eu não te obrigue a morderes-me os mamilos até que eu grite.
Até que eu grite e gema e sue.
Até que eu me abra cada vez mais para que me comas sem cuidados.
Vem, come-me agora.
Não consegues?
Não queres?
Cala-te e fode-me.
Não chores de medo.
Chora apenas quando te doer o corpo de tanto te bater. De tanto te fornicar.
Irás chorar por não quereres mais.
Vem. Vem chupar-me mais. Não és capaz? Espreme-te, Esforça-te.
Vai. Dá uso a essa língua.
Não chores filho da mãe. Porque raio choras, seu estupor?
Mete essas mãos em cima de mim e açoita-me.
Bate-me mais. Mais. Antes que te bata eu a ti.
Mais, vai. Bate-me mais, mais. Mais!!!

Foda-se.
Então cabrão?
Morreste?








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