[Quando uma palavra muda tudo]
Nesta mesma zona onde agora passas os teus dedos já passaram muitos outros.
De homens. De mulheres. Os meus.
Os teus vieram depois.
Mas foram os melhores.
Talvez não o saibas.
Culpas-te demasiado.
Mas nem de todos vieram afectos.
Alguns, muitos, estavam possuídos de maldade.
De impulsos canalhas.
Desses esqueci-lhes a cara. Os dedos.
Mas ainda lhes lembro o cheiro.
A minha náusea.
Na minha mente, amputei-lhes as mãos.
Odiosos.
Mas outros houve de amor.
Sim, também houve amor.
Alegra-te por isso.
Sentir-me-ás menos amarga.
Agradecerás a quem me soube tocar com ternura.
Prepararam-me, de alguma forma, para te receber sem amargura.
Para te reconhecer o toque doce.
Para te dar também os meus dedos a tocar.
Nesta mesma vida onde agora passas os teus dedos já passaram muitos outros.
Nesta mesma vida onde agora passas os teus dedos já passaram muitos outros.
De homens. De mulheres. Os meus.
Os teus vieram depois.
Mas foram os melhores.
Talvez não o saibas.
Culpas-te demasiado.
Mas nem de todos vieram afectos.
Alguns, muitos, estavam possuídos de maldade.
De impulsos canalhas.
Desses esqueci-lhes a cara. Os dedos.
Mas ainda lhes lembro o cheiro.
A minha náusea.
Na minha mente, amputei-lhes as mãos.
Odiosos.
Mas outros houve de amor.
Sim, também houve amor.
Alegra-te por isso.
Sentir-me-ás menos amarga.
Agradecerás a quem me soube tocar com ternura.
Prepararam-me, de alguma forma, para te receber sem amargura.
Para te reconhecer o toque doce.
Para te dar também os meus dedos a tocar.
Nesta mesma cona onde agora passas os teus dedos já passaram muitos outros.
De homens. De mulheres. Os meus.
Os teus vieram depois.
Mas foram os melhores.
Talvez não o saibas.
Culpas-te demasiado.
Mas nem de todos vieram afectos.
Alguns, muitos, estavam possuídos de maldade.
De impulsos canalhas.
Desses esqueci-lhes a cara. Os dedos.
Mas ainda lhes lembro o cheiro.
A minha náusea.
Na minha mente, amputei-lhes as mãos.
Odiosos.
Mas outros houve de amor.
Sim, também houve amor.
Alegra-te por isso.
Sentir-me-ás menos amarga.
Agradecerás a quem me soube tocar com ternura.
Prepararam-me, de alguma forma, para te receber sem amargura.
Para te reconhecer o toque doce.
Para te dar também os meus dedos a tocar.
O que é que tinham pensado?
De inicio veio-me a máxima shakespeareana de que fraco é o cozinheiro que não pode lamber os seus próprios dedos mas, logo derivei para o pensamento freudiano de que se a boca cala falam os dedos. Afinal, não.
ResponderEliminarAdorei
ResponderEliminarÀhhh valente!
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