Dançaste-me uma facada no peito.
Bruta pelo amor que não me tens.
Espancaste um peito, um rosto. Esta alma.
Partiste-me a moral, as certezas e as falanges.
Fiquei vergada. Inerte.
Foste embora de rancor na testa vincado.
Viraste costas ao que eras comigo em ti.
Venceste. Bem sabes: não mais vivi.
Joelhos no chão. Ar desgraçado.
Carpi no soalho que outrora pisaste.
Colhi lágrimas boca adentro. Sons ocos. Sem ar.
Vi-te bater com a porta na nossa sina.
Foste homem para fugires com outra.
Não foste quem eu merecia amar.
Sem vida. Nem morte. Sem mim.
Deixaste-me agarrada ao que tivemos.
O coração foi comido com desgosto.
Apaguei os olhos, a boca, o rosto.
Cortei as mãos. Queimei os pés.
Garanti que para ti não mais voltaria.
Não estarei cá no dia em que te arrependeres.
Ela com toda a certeza, pra você não volta!!! Bom seria tu começar a se conformar.
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