3.5.14

Bobi




Hoje foi dia de trazer um novo elemento cá para casa, o Bobi.
Na verdade eu preferia ter um cão mas a minha vida, demasiado egoísta e centrada em mim, faz-me ter consciência da responsabilidade que é ter um cão. É uma preocupação a full time e neste momento não me sinto com disponibilidade mental para assumir tal compromisso.
Mas andava a pensar no assunto, e nas alternativas a um cão, e ontem lá se fez luz.
Quando fui comprar um peixe telescópio para oferecer, numa fracção de segundo, imaginei-me com um peixe lá em casa. Talvez tenha até romanceado um bocado a coisa. E assim foi,  de um momento para o outro, em vez de um, tinha dois peixinhos no saco. "Isso de ter um cão é p'ra betinhos" (mentalizei-me eu).
E pronto, já instalei o Bobi e a sua amiga (que amanhã partirá para a sua nova dona) no mais belo globo de vidro, com decor apropriado e sempre ao alcance da minha vista.
O nome, esse já estava pensado mesmo antes de o ir comprar. 
Afinal, lá por não ter um cão não quer dizer que não possa ter um Bobi.
E cá está ele.

(Mas convenhamos que isto é pior que ter uma criança em casa: vou de cinco em cinco minutos ver se respira, vejo se fez demasiado cocó; se a temperatura da água não descamba e se a comida é do seu agrado... Cheira-me que esta noite nem durmo)




6 comentários:

  1. Tu plamordedeus não leves o bicho pra dormir aos teus pés!! :P

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    1. Só se eu quisesse acordar com os pés de molho :)
      Vai ficar na sua caminha na sala.

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  2. Não te esqueças é que não podes dar demasiada comida!
    ;)

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    1. Na loja disseram-me para só dar comida uma vez por dia mas tudo o que pesquiso na net me diz para dar três vezes.
      Não sei bem que faça...
      (mas mal comeu a primeira vez fez logo um grande cocó, por isso não me apetece dar-lhe muita comida)

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  3. Bobi é muito bom. Não sejas como as mães que acham que os seus filhos estão sempre magrinhos e precisam de comer mais.

    R.

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    1. Senão salta-lhe a tripa, bem sei.
      Mas para já acho que me estou a controlar.
      Mas ontem, olhava para ele à noite, e tentei racionalizar o porquê do impulso de lhe querer estar sempre a dar comida.
      E percebi: porque esse é o único momento de interacção porque, de resto, não se faz nada com um peixe.
      Pronto, foi como se tivesse morrido :)

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