Soubesse eu o que faz o céu azul,
E já me teria pintado.
A cara,
As mãos.
Este amor velado.
Na cor carmim não.
Seria pecado.
Pintaria,
Nos lábios,
O peito,
Talvez num amor,
Num passado.
Pintar de preto,
Seria a solução?
Não ousaria tal.
Pois não.
Pois não.
Não pintaria as artérias,
Nem mesmo o coração.
Esse azul precioso,
Não o gastaria,
Tampouco em vão.
Pintaria-o de outra cor,
Da cor,
Da solidão.
E o branco,
Nalgum sítio seria pintado?
Talvez nos sonhos,
Talvez.
Não vês que o branco,
É a cor da sensatez?
O azul,
Rendida me entrego,
Guardarei na minha tez,
Nas recordações,
Na lucidez.
Porque o azul foi a cor da minha aura,
Quando me apaixonei,
Pela primeira,
Vez.
Que lindo...
ResponderEliminarazul de paixão, e azul da paixão!
ResponderEliminarO azul que é mais do que um, é toda uma paleta, do céu ao mar.
ResponderEliminarBeijo, DC! :)
Por mim pintava-o de verde!
ResponderEliminarPor mim o céu tinha a cor dos olhos do meu pai*
ResponderEliminarVerde:)